domingo, 25 de outubro de 2009

ABRAÃO e seus camelos. Sodoma e Gomorra. Hurritas.





Abraão
e Sodoma e Gomorra

Dos anos 1800 para cá, os “críticos” tentaram (e ainda tentam) DESCONSTRUIR Deus e a Bíblia.
Começaram a INVENTAR que os seus personagens NÃO haviam existido e que alguns livros, como Isaías e Gênesis, haviam sido escritos por VÁRIOS escritores  (Veja o "post" de GÊNESIS...)
Por exemplo, começaram a dizer que: 

# Os patriarcas Abraão e Isaac e as cidades de Sodoma e Gomorra NÃO tinham existido, porque NÃO se falava deles, fora da Bíblia.

Por volta de 1930, em Nuzi, na antiga Mesopotâmia, ACHARAM inscrições com os nomes dos patriarcas, mas disseram que a dúvida continua, pois elas “poderiam não se referir a eles”, considerando que já tinham sido achados "muitos nomes idênticos, em vários lugares" (WK – fls. 62-63).

Por volta de 1975, acharam as “tabuinhas de EBLA”, na Síria.


Ruínas de Ebla, na Síria

 
Uma tabuinha de Ebla

Nelas, “são mencionados tanto os nomes dos patriarcas como os daquelas cidades”.
Depois disso, ainda dizem que "os nomes poderiam NÃO se referir a eles", tendo em vista que foram descobertos na terra de seus parentes, longe de onde o patriarca viveu, e muito longe de onde se situavam Sodoma e Gomorra. (WK – fls. 88)

Portanto, se acham o nome de Abrão num local próximo de onde ele veio, na antiga Mesopotâmia, dizem que NÃO se refere a ele, pois existiam outros com o mesmo nome.
Se acham referências de outra cidade, que ficava longe de onde viviam, NÃO poderia se referir a ela, "pois era muito distante".
Assim, achados de um local próximo de sua origem NÃO serve de apoio para a sua historicidade e os achados na terra dos parentes dele, por ser LONGE daquelas cidades, também NÃO servem  para comprovar a existência delas.
Portanto, sejam descobertas de perto ou de longe, "nada fica comprovado".

Em que local precisaria ser ACHADO algo deles para tais críticos se convencerem?
Mesmo porque foi em Ebla, na Síria, que acharam os nomes de Abrão, de seus parentes e de Sodoma e Gomorra.
E a Síria atual é parte da antiga região de ARAM, terra dos parentes de Abraão e de seu filho Isaac, que foi casado, inclusive, com uma sua prima síria

Embora as cidades de Sodoma e Gomorra ficassem “na outra ponta do mapa de Israel”, longe da Síria, o sobrinho de Abrão, chamado Lot, viveu lá.
Inclusive, quando a cidade foi atacada e vencida, Lot foi feito prisioneiro. Nessa ocasião, o próprio Abraão e seus amigos foram atrás dele e o libertaram daqueles reis, que o tinham capturado, conforme é visto em Gênesis 14.

Portanto, é só NATURAL que os parentes de Abraão, que moravam na Síria, CONHECESSEM, de sobra, os nomes das cidades de Sodoma e Gomorra, que ficavam muito longe de onde residiam.

Camelos de Abraão

# Diziam que Abrão NÃO esteve no Egito e que os camelos também não eram domesticados, naquele tempo.

Na gravura de Khnumhotep II, um comandante que dizem ter vivido no tempo do faraó Sesóstris II, nos anos 1900 AEC, são mostradas mais de 30 (trinta) pessoas caracterizadas como hebreus (ou como gente semita que vivia por aquelas redondezas).
Fica claro o nome hebraico “Abisai” (uns novecentos anos depois, no tempo do Rei Davi, um irmão de Joabe também teria esse nome, como mostra I Samuel 26:6).
A gravura mostra que aquelas pessoas seriam semitas, do tempo em que Abraão viveu.
A data do registro e as aparências delas batem com aquela época.
Portanto, confirmaria que, naqueles anos, semitas entravam e saíam do Egito, como poderia ter acontecido com Abrão.
Ele era hebreu e esteve por lá. 
Mas a Bíblia diz que, naqueles dias, ele já tinha camelos, etc., e tais animais NÃO apareciam naquele  desenho egípcio (Gênesis 12:14-16).

 
Parte da Gravura de Khnumhotep II com semitas (de pele mais clara)

Naquela gravura, como visto acima, só aparecem  jumentos e cabras.
Assim, porque nela NÃO constam camelos, aproveitam para dizer que essa história dele ter andado pelo Egito poderia ser um erro.
Abraão poderia nem ter existido naquele tempo.
Muito menos os seus camelos, pois esses animais só teriam sido domesticados dali a uns novecentos anos (lá pelo tempo do rei Davi).

Dessa forma, os críticos insinuam que a Bíblia MENTE quando fala na existência histórica de Abrão e, principalmente, quando fala dos seus camelos, uma vez que tais animais NUNCA constaram nos registros egípcios (WK fls. 86).

No entanto, segundo o arqueólogo Randall Younker, foi achada “uma representação de um camelo ajoelhado, feita em ouro, datada de 2050 AEC” (ou na época do pai de Abrão).
Onde foi achada?
Nas escavações de UR, na Mesopotâmia.
“Por coincidência”, é a mesma cidade onde Abrão morou, segundo a Bíblia (Gênesis 11:28).
Foi de lá que ele partiu, quando foi para Harã.

Diante disso, os que não querem aceitá-lo como personagem histórico, dizem:
“Investigações sérias (sic) e, sobretudo, as tais escavações demonstraram, quase com certeza, que Abraão NÃO poderia ter sido, em tempo algum, cidadão de Ur. Isso contraria inteiramente a imagem que o Antigo Testamento nos transmitiu sobre o patriarca, onde ele vive na sua tenda e segue com seus rebanhos de pastagem a pastagem. Não vive como habitante de uma grande cidade. Leva a vida típica dos nômades!” (WK fls. 38).

Depois de Ur, Abrão foi para Harã.
Daí, após a morte de seu pai, foi para Canaã (Gênesis 12:1-5).
Harã e Mari eram cidades próximas uma da outra. Ambas pertenciam ao Reino de Mari, segundo os historiadores.
“Por coincidência”, o arqueólogo André Parrot também "achou OSSOS de camelo, que alguns consideraram como sendo de 1500 AEC e outros consideraram como sendo de além de 2000 AEC".
Onde foram achados?
Nas escavações de Mari, cidade próxima de Harã, onde Abrão viveu.

E o gozado é que os próprios críticos NÃO aceitam, agora, que Abrão tenha morado em Ur. Mas aceitam que ele tenha vivido em Harã, próximo da cidade de Mari.
E nessas duas cidades, tanto em Ur como na região de Harã, ficou comprovada a existência e/ou a domesticação dos camelos.

Assim, eles ficam sem saída.
Tentaram resolver o ridículo de suas afirmações, MUDANDO o local da morada dele.
Como acharam camelos em Ur, começaram a falar que Abrão não tinha vivido por lá e sim em Harã. Mas, nessa última região, também acharam.
Dessa forma, o “tiro lhes saiu pela culatra”.
Parece que as suas "investigações sérias" não são tão sérias assim.
Se não quiserem aceitar os CAMELOS de Abrão, precisarão inventar um outro local, sem esses animais, para a morada do patriarca hebreu.

Hoje se prova, portanto, que nas principais regiões da Mesopotâmia e em outras, por onde Abrão passou e morou, os camelos eram usados, tanto antes como depois de sua época.
Isso é confirmado, também, por Kenneth A. Kitchen, um orientalista renomado mundialmente.
Inclusive em Assuã, no Egito, dizem ter encontrado um desenho, datado de 2300 AEC, de “um homem puxando um camelo por uma corda”.
Em Byblos, acharam a “figura de um camelo ajoelhado”, datada de 1800-1900 AEC.
Em Nippur, acharam “um texto sumeriano sobre o leite de camela”, datado de 2000 AEC.
No entanto, os críticos continuam dizendo que os camelos só foram domesticados e usados no tempo do Rei Davi, cerca de MIL anos depois do nascimento de Abrão!
E ainda dizem que fazem “investigações sérias”!

Desenho de um viajante árabe em camelo


Hurritas - Costumes semelhantes

# Diziam que, com o achado da civilização "hurrita", nas escavações da cidade de Nuzi, “os costumes de Abrão ficaram COMPROVADOS”.
Por outro lado, como os "hurritas" viveram por volta de 1500 AEC, isso mostraria que “ele teria vivido nessa data e não antes.” 

Descobriram que “esse povo tinha uns regulamentos e costumes SEMELHANTES aos do patriarca, como no caso dos terafins, falta de herdeiros, compra de sepultura, etc.”
Mas isso não teria nenhum problema.
Seria apenas lógico, pois tanto Abrão como eles eram da Mesopotâmia.
Eles e seus pais viveram numa mesma região.
Seria natural que tivessem muitos costumes iguais (ou SEMELHANTES).
No entanto, os críticos acham que, embora tais costumes CONFIRMEM alguns regulamentos a que Abrão e seus descendentes se submetiam, também lança dúvida sobre a DATA em que ele viveu.

Aquele povo hurrita viveu em 1500 AEC (segundo eles).
Ficou PROVADO, então, que nessa data tinham aqueles regulamentos. Portanto, tais costumes e regulamentos existiam naquela época.
SE Abraão tinha o mesmo modo de vida, segundo eles, deveria ter vivido, também, naquele período. Contudo, não usam isso como uma simples hipótese.
O que querem, na realidade, é lançar dúvidas sobre a existência de Abrão.
Ora, se ele viveu em 1500 AEC, dizem, não poderia ter vivido alguns séculos atrás!

Eis o que falaram a respeito: “... (embora tais costumes concordem com o relato bíblico) já que os patriarcas adotavam as praxes jurídicas dos hurritas, datando do século XV a.C, poderiam eles então ter vivido nos séculos XVIII até o XX antes da era cristã? ... Ou será que devemos ir em sua busca, vários séculos mais tarde, no reino de Mitâni (em 1500 AEC)?” (WK fls. 63).

Insinuam, de modo claro, que a Bíblia está certa ao relatar aquele modo de vida, mas errada, quando diz que os patriarcas viveram nos anos 1700-1900 AEC.
Insinuam que eles teriam vivido em 1500 AEC.

Se esquecem, porque querem, que aqueles costumes semelhantes já poderiam existir há centenas de anos. Não é por que os descobriram depois de Abrão, que mostra a existência deles somente a partir da data em que os “hurritas” viveram.
Tais costumes já poderiam ser praticados, até, antes mesmo de 1900 AEC (ou antes do tempo em que Abraão viveu).
Isso não é novidade.
Nos acontece ainda atualmente, com as nossas próprias Leis e regulamentos.
Embora os respeitemos até o dia de hoje, os pontos principais deles, como “não matar, não roubar, etc.”, já existem por milhares de anos.

No Brasil, os descendentes das "raças" que vieram para cá os respeitam desde a sua “descoberta” em 1500. Os "brasileiros" (que vieram de fora), portanto, só começaram a guardá-los ou respeitá-los a partir daquela data.
Hoje, se fizerem descobertas a respeito desses costumes que tinham no Brasil daquela época, veriam que, em 1500, guardavam aqueles regulamentos.
Mas eles NÃO começaram a vigorar apenas daquela época até hoje.
Já vigoravam muito tempo antes, em todas as civilizações, há milhares de anos, muito tempo antes de tais "brasileiros" existirem.

Como já visto, então, o fato de algum povo guardar ou observar certo regulamento numa determinada época, NUNCA quis dizer que aquele regulamento só começou a vigorar naqueles dias em que tal povo viveu.
Poderia estar vigorando muito tempo antes dele.
De qualquer forma, mais uma vez, o achado comprovou o que as Escrituras diziam, pois antes de descobrirem os “hurritas”, tais costumes só eram CONHECIDOS pela narração bíblica.

Abisai e Hurritas - MANIPULAÇÃO dos críticos

Esses achados, dos nomes de Abisai e do povo hurrita, mostram como os críticos MANIPULAM os dados. Foram encontrados dois nomes (Abisai) e dois regulamentos semelhantes (Abrão e hurritas), mas de épocas diferentes.
Veja que tipo de raciocínio absurdo os críticos usam, para "ajustar" tais dados às suas conveniências. No caso de Khnumhotep, naquela gravura egípcia dos anos 1900 AEC, aparece o nome hebraico “Abisai”.
Todos concordam que se trata de um SEMITA, pois é nome judeu.
Uns novecentos anos depois, no tempo do Rei Davi, a Bíblia DESCOBRE “outro Abisai”, que era irmão de Joabe (I Samuel 26:6).
Pode-se considerar as Escrituras como uma fonte mais confiável, do mesmo modo que os críticos consideraram as escavações como fontes mais seguras.
Considerando-as dessa forma, só ficou PROVADA a existência bíblica do nome Abisai muito tempo depois.

Assim, pelo RACIOCÍNIO que os críticos usaram na comparação entre Abraão e os hurritas, aquele Abisai da gravura egípcia (que tinha existido antes) só teria vivido no tempo do Rei Davi, pois somente nessa época (séculos depois dos seus dias) haviam COMPROVADO nas Escrituras a existência de tal nome.
Ora, Abrão e os hurritas tinham os mesmos regulamentos e os hurritas viveram em 1500 AEC. Então, Abrão teria vivido nessa data também, pois deveria prevalecer a prova mais recente (segundo as escavações).
O Abisai da gravura egípcia e o irmão de Joabe tinham os mesmos nomes e o último Abisai viveu por volta de 1050 AEC. Então, aquele da gravura egípcia teria vivido nessa data também, pois deveria prevalecer a prova mais recente (segundo a Bíblia).

Esse raciocínio parece “investigação séria”?
No entanto, é o que tais críticos usam na contestação da historicidade da Bíblia.
 Portanto, uma investigação séria, mas séria mesma, mostra que um nome ou um costume semelhante, que dizem respeito a DUAS épocas diferentes, devem ser analisados à parte.

Os DOIS registros poderão ser confiáveis, cada qual na sua época.
Não tem cabimento deturpá-los, "ajustando-os" para que se amoldem naquilo em que se quer acreditar.






Crédito das Fotos e desenho: Postagens da Internet


2 comentários:

  1. muitas coisas na biblia e um ezagero fora do comum como arca de noe travessia do mar vermelho arca da aliança ressureiçao de crist mais as historias tem um pana de verdade so quando entra deus na historia que a coisa vira lenda e mentira porque forças da natura alem das quais conhecemos nunca foi comprovada o tipo de vida de abrao existe ate hoje e so percorer as tribos do deserto os custmes e cistemos de vida mudou muito pouco em algumas coisas

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Um dia você terá a oportunidade de estar diante de Jesus, como você vai encara-lo por ter falado dessa maneira, mude seus conceitos pois a palavra de Deus é fiel e verdadeira. Jesus te ama, leia mais a Bíblia acredite nela pois ela é uma bussola que Deus deixou para conhecer-mos o que Jesus deseja de Nós.

      Excluir